sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Lula ataca oposição e defende Lupi

QUIXADÁ (CE) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou ontem a oposição de tentar impedi-lo de governar o País. A declaração de Lula foi uma resposta à ameaça do PSDB e do DEM de ingressarem na Justiça contra o programa Territórios da Cidadania, lançado nesta semana pelo governo federal.

"A oposição, quando esteve no governo, não governou e agora eles tentam impedir que você faça política social, tentam impedir que você atenda aos interesses do povo achando que (o programa) é eleitoreiro", afirmou o presidente, durante um evento em Quixadá, no Sertão cearense, primeiro dos vários lançamentos que Lula fará pelo País afora do novo programa.

Aproveitando a presença de cerca de 2 mil pessoas em uma praça no centro da cidade, o presidente disse que "o povo precisa saber que têm setores da oposição que estão entrando na Justiça para evitar que se façam políticas que eles deveriam ter feito quando governaram o Brasil muito tempo atrás e que não querem que a gente faça".

Lula ironizou a alegação da oposição de que o programa é eleitoreiro. "Primeiro, que não tem eleição para presidente da República. Eu não poderia estar fazendo campanha", argumentou. Lula acusou ainda seus oposicionistas de usar o povo como "massa de manobra".

E mandou um recado: "Eu vou continuar fazendo porque fui eleito para governar o País e todo mundo sabia do meu compromisso. Eu, embora seja presidente de todos, vou governar priorizando os setores mais pobres da população".

Lupi

Lula saiu em defesa do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e afirmou que o pedetista tem se mostrado "republicano". "O ministro Lupi mostrou à imprensa ontem (quarta-feira): o PSDB recebeu R$ 102 milhões em convênios, o PT, acho que R$ 92 milhões, e outros partidos, cerca de R$ 80 milhões. Ou seja, ele está mostrando o comportamento mais republicano. Não houve favorecimento, senão o PSDB não seria o primeiro colocado".

No início da tarde, Lula seguiu para Fortaleza, desta vez para um evento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em Quixadá, Lula participou de três compromissos, sempre acompanhado do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e em discurso lamentou a ausência do deputado federal Ciro Gomes (PSB).

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