Gripada, Dilma falta a eventos do 1º de maio e enfrenta protestos
Presidenta envia ministro. Evento das centrais sindicais em SP teve a presença dos tucanos Aécio e Alckmin, além de Kassab
Recuperando-se de um resfriado, a presidenta Dilma Rousseff faltou às comemorações do Dia do Trabalho neste 1º de maio em São Paulo. Cinco meses depois da posse de Dilma e após uma tensa negociação em torno do salário mínimo, lideranças sindicais subiram ao palco com uma lista de reivindicações que irá pautar os próximos embates com a administração petista.
No palanque, estiveram lideranças tucanas como o senador mineiro Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também marcou sua presença.
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Desde que tomou a vacina contra a gripe, na última segunda-feira, Dilma cancelou parte dos compromissos e teve a maior parte da agenda ocupada por “despachos internos”.
Na sexta-feira, a presidenta era esperada no Fórum Econômico Mundial para América Latina, no Rio de Janeiro, mas não compareceu. Uma reunião com o ministro da Aviação Civil, Wagner Bitterncourt, marcada para às 15h, foi adiada para a próxima segunda-feira. Sua presença também foi confirmada no evento das centrais sindicais pelo Cerimonial da Presidência, mas na tarde de sexta a organização foi informada de que ela seria representada por Lupi, segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves.
Festa em SP
Líderes do governo e da oposição participaram das festividades na capital paulista promovidas pela Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e Nova Central, na Avenida Marquês de São Vicente, zona oeste da capital.
O ministro comentou que as festividades de 1º de maio são uma boa oportunidade para conscientizar empresas e trabalhadores sobre a necessidade de equipamentos de segurança no trabalho. "Perto de 4% do total de trabalhadores ativos têm problemas de acidentes no trabalho, alguns até mais graves, como casos de mutilação", comentou.
Segundo Lupi, o ministério vai firmar, na próxima terça-feira, convênio com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para divulgar os direitos dos trabalhadores e os deveres das empresas com relação aos equipamentos de proteção no trabalho. "São campanhas educativas. Não queremos criar uma 'indústria de multas". Segundo ele, a punição às empresas deve ser o último recurso no caminho da conscientização sobre a necessidade de se evitar acidentes de trabalho.
(Com Agência Estado e Agência Brasil)
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